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25 de junho de 2013

IV Dançapontocom começa amanhã como homenagem ao Terpsí


O Centro de Dança da Secretaria da Cultura de Porto Alegre estará realizando de 26 a 30 de junho o IV Festival Dançapontocom. Voltado para a produção contemporânea em dança, o objetivo do evento é o de privilegiar o “encontro”, seja entre criadores, linguagens ou mesmo outros olhares e saberes. Para 2013, preparamos uma programação que privilegia a produção local. O Festival homenageará o Grupo Terpsí, criado em 1987. Na sua trajetória produziu obras emblemáticas, como “Quem é?” (que representou o Estado no Carlton Dance), “Orlando’s” (vendedor do Açorianos de Dança 96), “Ditos e Malditos”, entre outros.
Na plateia de cada espetáculo contaremos com as críticas Suzy Weber e Maria Helena Bernardes. A fim de propiciar um debate amplo e diversificado entre a dança e demais áreas, acontecerá no domingo (Dia 30) um debate aberto ao público com entrada franca com as referidas especialistas e os grupos participantes da programação.
O Festival Dançapontocom é realizado pelo Centro de Dança da Secretaria da Cultura de Porto Alegre com promoção do Clube do Assinante ZH. O valor ingresso é R$ 10,00 com desconto de 50% para Clube do Assinante ZH, estudantes, idosos e classe artística (exceto para as oficinas e videoconferências). 
Outras informações podem ser obtidas através do tel. 3289-8063, ou pelo e-mail (tomazzoni@smc.prefpoa.com.br).
Atenção: As inscrições para as oficinas estão com as inscrições abertas até o dia 19 de junho.
Programação:


Dia 26
Homenagem ao Grupo Terpsí Teatro Dança
Montagem “Casa das Especiarias + Painel de Homenagem”
Sala Álvaro Moreyra | 20h
“Casa das Especiarias: Instalação Coreográfica” é motivada pelas sensações provocadas pelas especiarias, um convite a novas experimentações provocadas inicialmente pelo olfato e paladar . Um lugar “casa” repleto de cheiros, sabores, amores e dores um lugar de visitas.
Particularmente, nesse novo processo de criação, é possível nos apropriarmos do espaço que dispomos e misturar linguagens como dança, música, projeções.  A obra emerge justamente dessa interação simultânea entre o real e o virtual, provocadores de muitas imagens. Cada fazer uma nova obra ” a obra só é transformadora no fazer… E nesse “fazer”, permanecemos em um eterno e produtivo processo de criação. A obra se modifica a partir de uma transformação que é dos bailarinos/ intérpretes, pois para a Terpsí Teatro de Dança, eles são a própria obra.
FICHA TÉCNICA: 
- Intérpretes Colaboradores: Angela Spiazzi, Edson Ferraz, , Francine Pressi, Gabriela Peixoto, Gelson Farias ,Natália Karam e Raul Voges .
- Direção e Concepção: Carlota
- - Interferências visuais : Darjá Cardozo
- Trilha musical original: Vagner Cunha
- Trilha pesquisada: Carlota Albuquerque
- Cenário: Raul Voges e Terpsí Teatro de Dança
- Figurinos: Anderson de Souza e alunos do Curso Tecnólogo em Design de Moda da Faculdade de Tecnologia – Senac / Porto Alegre, Terpsí e Andrew Tassinari
- Criação de Luz: Guto Greca
Painel de Homenagem ao grupo Terpsí, com a presença de Silvia da Silva Lopes, Luciano Alabarse, Leta Etges, Suzana Schoellkopf, Wagner Ferraz, Eneida Dreher, Sayonara Pereira e Sandra Sachs.
Dia 27
“Flor”, performance de Thais Petzhold
Entrada Principal | 18h
“Flor” é uma obra de grande delicadeza, realizada em tempo expandido (mais lento), com música instrumental de extrema qualidade, habitando locais urbanos com grande movimento de pedestres. Esta performance coreografada pela bailarina e coreógrafa Thaís Petzhold e musicada pelo violoncelista Celau Moreyra, tem como proposta levar os artistas Thaís e Celau, que compõem a “célula fixa”, para dialogarem com diferentes artistas, culturas e paisagens urbanas do Brasil. Para isso, artistas locais (residentes de cada estado escolhido) foram convidados para integrar a coreografia e música já existentes, criando um novo diálogo estético em cada cidade. “É a delicadeza da vida que brota a todo instante, sob nossos pés apressados, nosso olhar limitado, nossa mente congestionada. Um sutil chamado para a simplicidade das coisas essenciais que mantém o ciclo da vida (nascimento/morte) e que não percebemos com constância” (Thaís Petzhold)
Ficha Técnica
Concepção, Direção geral e bailarina: Thais Petzhold
Músico: Celau Moreyra
Bailarina convidada: Maria Falkembach
Figurinos: Antônio Rabadan
Dia 28
“Fauno”, do Grupo Jogo - Sala Álvaro Moreyra | 20h | 20h40min
“Re-sintos”, de Muovere Cia de Dança - Teatro Renascença | 21h
Fauno: Um fauno desperta, toca sua flauta e é atraído por ninfas, que o fazem transitar entre o real e o imaginário, entre o desejo que se realizou ou não, consciente ou inconscientemente, na realidade ou no sonho:‘Foi um sonho o que amei?’ O desejo no âmbito imaginário está presente no poema “L'après-midi d'un faune”, de StéphaneMallarmé, como uma descrição do próprio personagem de suas experiências, aspirações e pensamentos íntimos, criando imagens e questionamentos sobre o que se vivencia e o que se projeta a partir de nossa consciência ou da ausência dela.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Alexandre Dill | Intérprete: Igor Pretto | Coreografia: Igor Pretto e Alexandre Dill | Cenário: Bruno Salvaterra | Figurino: Fabrízio Rodrigues | Direção de Fotografia e vídeo: Gabriel Faccini e Pedro Henrique Risse | Desenho de luz: Fabrício Simões| Execução de luz: Daniel Fetter | Trilha sonora: Bibiana Peteck e Lívia Santos | Arte Gráfica: Luiza Mendonça | Equipe de apoio: Thainá Gallo, Emanule de Menezes e Vicente Vargas | Divulgação e Produção: Palco Aberto Produtora | Realização: GRUPOJOGO de ExperimentAção Cênica

Re-sintos: Uma das obras mais importantes do repertório da Muovere, RE-SINTOS marca 15 anos de palcos, tendo se apresentado em sete Estados brasileiros. Titulado RECINTOS em 1998, a versão atual resulta num outro espetáculo que percebe o espaço como um dos centros da atividade humana, reinterpretando os padrões de comportamento e lugares com acidez, bom humor e critica. Inspirado na figura do cavalo, RE-SINTOS teve sua pesquisa estética no 4º Regimento da Cavalaria Montada da Brigada Militar de Porto Alegre.
“Na obra da companhia, aberto está um lugar de arte. De dentro para fora, ele nos propõe perguntas sobre a nossa topologia intima [...]. Re-sentir o espaço, para um novo povoar de sentimentos, com posturas em forma de arte corporal” (Cássia Navas, 2013)
FICHA TÉCNICA
Direção Geral e Coreográfica: Jussara Miranda
Direção artística: Diego Mac
Artista convidada/Direção Cênica: Jezebel de Carli
Bailarinos: Didi Pedone, Roberta Savian, Denis Gosch, William de Freitas e Letícia Paranhos
Cenografia: Juliano Rossi e Rudinei Morales
Figurinos: Antônio Rabadãn
Luz: Nara Maia
Direção de produção e relações Institucionais: Patrícia Machado
Cenotécnica: Sandra Santos. Assistente Eduardo  Richa
Conceito de Identidade Visual Original: Diego Mac
Designer e mantedor site & identidade visual: Sandro Ka
Site: Diego Leismann 
Dia 29
“Sobre o armário e a atividade dos objetos – um estudo para a natureza-móvel” – Sala de Pintura, Atelier Livre | 17h | 19h
“Circulação em dois atos com Tempostepegoquedelícia e bundaflor bundamor” – Sala Álvaro Moreyra | 19h30min
“Conseqüências”, Teatro Renascença | 21h
Sobre o armário e a atividade dos objetos – estudo para natureza-móvel: Instigadas pelo desejo de trabalhar com os detalhes e a precisa gestualidade da obra do pintor holandês Jan Vermeer, as artistas iniciaram explorando o universo dos objetos cotidianos e sua organização. No centro da cena encontra-se uma mulher que observa um armário. Ela o abre. Em uma ação contemplativa se depara com diversos objetos de natureza peculiar. Retirando-os do armário, os gestos da mulher acentuam e ampliam os detalhes que passam despercebidos no cotidiano, fazendo com que o objeto seja visto por uma outra óptica. Buscando através das imagens, o espectador é conduzido então, a um mundo de pequenas descobertas e sensações colecionadas, em uma atmosfera lúdica e intimista. “Penso dança como uma forma de dar dignidade ao movimento. No espetáculo, decidimos exaltar uma das atividades reconhecidas como menor, mas ao mesmo tempo tão cotidiana e ordinária, que é o fazer interno de uma casa, da arrumação, da organização. É a gestualidade à procura do encantamento com o objeto, lembrança na ação íntima e pessoal. Um devaneio estético.” (Bia Diamante)
CONCEPÇÃO E DIREÇÃO | Bia Diamante
CRIAÇÃO COREOGRÁFICA | Bia Diamante e Juliana Rutkowski
INTÉRPRETE | Juliana Rutkowski
CONCEPÇÃO VISUAL | Bernardo Vieira
Circulação em Dois Atos com Tempostepegoquedelícia e Bundaflor, Bundamor: Vencedor do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna de 2012, Circulação em Dois Atos consiste na apresentação através do país, dos espetáculos "Bundaflor Bundamor" e "Tempostepegodelícia", da Eduardo Severino Companhia de Dança.
Bundaflor Bundaflor: O trabalho discorre sobre a Bunda, uma abordagem humorística do imaginário brasileiro, brindando, dançando, brincando e extrapolando a banalização de tudo o que compõe o real e o simbólico desse universo traseiro.
Tempostepegoquedelícia: se propõe a desbotar as encarnações do feminino e do masculino, misturando marcadores de gênero e levando à cena sexualidades provisórias.

FICHA TÉCNICA
BUNDAFLOR, BUNDAMOR
Concepção coreográfica - Eduardo Severino e Luciano Tavares
Intérpretes/criadores - Luciano Tavares, Eduardo Severino e Mônica Dantas
TEMPOSTEPEGOQUEDELÍCIA
Concepção e coreografia – Eduardo Severino
Direção Cênica – Elcio Rossini e Eduardo Severino
Criadores Intérpretes – Luciano Tavares e Mônica Dantas
Elementos Cênicos – Élcio Rossini
Pesquisa musical – Luciano Tavares
Mixagem – Jorge Foques
Iluminação – Luka Ibarra
Produção: Luka Ibarra/ Ana Paula Reis/ Lucida Cultura

Assistente de produção: Débora Nunes
Conseqüências: A obra poético-coreográfica propõem um mergulho no universo das imagens geradas pelo movimento condicionado e, constantemente, reelaborado do corpo urbano. É um experimento fundamentado no diálogo entre desdobramentos de recursos técnicos e específicos das danças urbanas e, sendo estes, reutilizados a partir de um olhar contemporâneo, experimentando diferentes fontes sonoras e questionando maneiras tradicionais de apresentar o mesmo em cena. As cenas do espetáculo são consequências imagéticas e coreográficas destes experimentos. 
Ficha técnica
Direção geral e coreográfica: William Freitas
Direção executiva: Cristina Pereira
Iluminação: Moa Junior
Trilha Sonora: Flavio Aquino
Figurino: Anaclara Brito
Elenco: Ariele Betineli, Carini Pereira, Caroline Fossá, Eduardo Richa, Eduardo Bertoletti, Gabriela Pinho, Mariana D. Silva, Marco Chagas, Paola Danúbia e William Freitas.
Convidado: Cauan Feversani
Dia 30
Mesa de Debates. Sala Álvaro Moreyra | 16h
Mostra Coreográfica. Teatro Renascença | 18h
Mesa de Debates: Produção Contemporânea em dança de porto Alegre- convergências e divergências.
Artistas Convidadas: Suzy Weber e Maria Helena Bernardes
Com a presença dos artistas participantes da 4ª Edição do Festival Dançapontocom
Mostra coreográfica
Oficinas
Caminhos que levam à coreografia
Ministrante: Magda Loitzenbauer
De 26 a 28 de junho, 14h30min – 17h
Companhia de Arte
Práticas do Sensível – A linha entre o desenho e a dança
Ministrante: Mariana Konrad
Dia 29 de junho, 14h30min
Sala de Desenho II – Atelier Livre
Videoconferências
Terpsí em obras – Mostra de Trabalhos
Dia 29 de junho,10h30min
Sala PF Gastal | Usina do Gasômetro
Danca, música e pintura - uma interação
com Magda Loitzenbauer
Dia 29 de Junho,14h30min
Auditório Atelier Livre | Centro Municipal de Cultura

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