Tempos de
partida no Museu Joaquim José
Felizardo
Foto: Cauan Feversani
Comemorando
a Semana Nacional de Museus, a Cia Municipal de Dança de Porto Alegre estreia a
performance Tempos de partida, no dia 21 de maio, às 19h30, no
Museu Joaquim José Felizardo (Rua João Alfredo, 582 - Cidade Baixa). A proposta
é de intervenções coreográficas que dialoguem com o patrimônio histórico da
cidade. No roteiro concebido, espectros do passado vagam pelo antigo Solar entre
partidas e chegadas que envolvem as relações familiares e sociais que se
misturam com a história da cidade e do próprio casarão do século XIX. A
apresentação tem número limitado a 50 espectadores com entrada franca mediante
distribuição de senhas. Informações no Centro Municipal de Dança:
32898063.
No
elenco: Adriano Oliveira, Aldo Gonçalves, Andrea Spolaor, Andrew Tassinari,
Bianca Weber, Didi Pedone, Emily Chagas, Gabriela Santos, Fernando Queiroz,
Flowjack Uantpi, Kleo Di Santis, Mariano Neto, Mauricio Miranda, Pamela Agostini
e Stephanie Cardoso. Participação especial da cantora Simone Rasslan, dos
músicos Mateus Kleber, Leonardo Dias e dos alunos da Escola Preparatória de
Dança, da EM EF Loureiro da Silva. Os figurinos são de Ivan Motta que também
colaborou na finalização das cenas coreográficas. A iluminação é assinada por
Guto Greco e a produção de Luka Ibarra/Lucida Cultural. A direção cênica é Liane
Venturella que também elaborou o roteiro com Airton Tomazzoni.
A
Cia Municipal de Dança de Porto Alegre foi criada em 2014 numa parceria entre a
Secretaria Municipal da Cultura e da Educação. Seu primeiro espetáculo foi Salão
Grená que recupera o universo imaginário dos salões de dança da capital desde o
século XIX. O elenco conta com bailarinos de formações heterogêneas, como balé,
jazz, dança de salão, dança contemporânea e sapateado americano. A direção geral
da Cia é de Airton Tomazzoni e Débora Leal.
O Museu Joaquim José
Felizardo, Museu Histórico da cidade de Porto Alegre, tem como sede o Solar Lopo
Gonçalves, construído entre 1845 e 1855, na antiga rua da Margem (atual João
Alfredo), com arquitetura de influência luso-brasileira, para ser “residência da
chácara”, lugar de descanso da família do comerciante português Lopo Gonçalves,
nos fins de semana e feriados. Em meados do século XX, o Solar Lopo Gonçalves
passou a ser conhecido como Casa da Magnólia, devido à presença de um magnífico
exemplar dessa árvore no jardim em frente ao Solar. Em 21 de dezembro de 1979, o
prédio do Solar Lopo Gonçalves foi tombado e atualmente abriga o Museu que
possui sob sua guarda três importantes acervos sobre a história de Porto Alegre:
o acervo histórico, o acervo fotográfico e o acervo
arqueológico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário