Centro Municipal de Dança


Centro Municipal de Dança é um órgão da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) da Prefeitura de Porto Alegre que articula as políticas públicas de dança na capital gaúcha. Atua na preservação da memória, no fomento à produção, na formação de público, difusão e acesso às informações da dança. Desenvolve atividades artístico-pedagógicas e promove relações com a produção em dança estadual, nacional, e internacional. O objetivo é valorizar os profissionais, promover a produção e o desenvolvimento da arte da dança, tornando-se um espaço de referência para a área na cidade de Porto Alegre.

PROJETOS DO CENTRO DE DANÇA

PUBLICAÇÕES DO CENTRO DE DANÇA

18 de junho de 2010

"Glórias do Corpo" a poética do movimento


Nos meses de junho e julho, a dança irá tomar de assalto a orla do Gasômetro e quatro parques de Porto Alegre, com a estréia de Glórias do Corpo, uma série de oito intervenções de dança que reúne o talento de três experientes artistas gaúchos: Eduardo Severino, Luciana Paludo e Luciano Tavares. A primeira etapa do projeto se realizará nos dias 26 e 27 de junho e 03 e 04 de julho, nas ilhas esportivas da orla da Usina do Gasômetro, e prossegue no dia 10 de julho, na Redenção; no dia 11, na Praça da Encol; no dia 17, no Parcão, e no dia 18, no Parque Germânia. As intervenções ocorrerão sempre aos sábados e domingos, às 16h. A iniciativa tem o financiamento do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Fumproarte) da Prefeitura de Porto Alegre.

A concepção:
O trabalho coreográfico Glórias do Corpo se inspira no discurso sobre o corpo, vigente na sociedade contemporânea; na verdade, se propõe a observar corpos em movimento para, a partir disso, re-colher percepções e sensibilidades. Aborda questões entre o movimento mecânico e o movimento expressivo que vira dança; o que distingue um do outro?
Três coreógrafos/bailarinos em colaboração na criação da obra coreográfica: Luciano Tavares, Luciana Paludo e Eduardo Severino, que agregados com o olhar de Andrea Spolaor, somam experiências a compartilhar.
Três corpos que interagem, com o ambiente; espaço, tempo, movimento, forma, relação e energia. “A ação inicial foi ao ar livre, onde buscamos inspiração com o movimento dos transeuntes e ocupantes dos lugares destinados à prática de exercícios, em nossa sociedade”, comenta o bailarino e coreógrafo Eduardo Severino.
No contato com a natureza e o ambiente externo, a pergunta: o que este espaço faz despertar em nossos corpos? Em nossas relações? E, no foco inverso, o que faz despertar o olhar (dos transeuntes que se exercitam nas ilhas esportivas) para o nosso movimento? Qual a diferença entre essas movimentações? Quanto tempo é necessário despender, entre ações e atitudes, para tornar dança os movimentos?
“Em nossas primeiras experiências como ‘ocupantes das ilhas’, pudemos observar que deslocamos as funções iniciais dos objetos postos nessas ‘ilhas esportivas’ (recantos esportivos); passamos a prestar atenção em sua forma, volume e densidade”, relata Luciana Paludo. “A função daquele aparelho ganha outro status, assim como o corpo na dança, em relação ao movimento. Num primeiro momento, as ‘ilhas esportivas’ nos serviram de cenário, de espaço cênico, de inspiração para criarmos estas relações - a partir de observações destas diferenças, entre o fazer mecânico e o fazer poético”, explica a bailarina.
O trabalho terá uma segunda etapa - que ocorrerá num espaço cênico fechado, teatro – e que tem estréia prevista para o segundo semestre deste ano. A proposta é de que a partir das experimentações dos artistas nas praças, nas ilhas esportivas, seja levado para dentro de um espaço fechado estas vivências coreográficas, ou seja, transportar, adaptar e transformar a dança experimentada (movimento expressivo que vira dança) com o movimento “comum” ( movimento mecânico), de corpos que não dançam, mas, que buscam o movimento.

Os criadores
O projeto alia a consistente trajetória da Eduardo Severino Cia. de Dança a uma montagem inédita, baseada em intensa pesquisa coreográfica e comportamental, que agregou a experiência e a criatividade de profissionais convidados. A partir da idéia central proposta pela Companhia, os bailarinos-coreógrafos trabalharam em processo de criação colaborativa, em que cada um se valeu de sua vivência e formação, não somente para interpretar, mas para conceber, criar.

Mais informações no site: http://eduardoseverinociadedanca.wordpress.com /(51) 3360-8177 e 9115-4626

Ficha Técnica:
Criação e interpretação: Eduardo Severino, Luciano Tavares e Luciana Paludo
Consultoria coreográfica: Andrea Spolaor
Design Gráfico: Adriana Sanmartin
Fotos: Lu Mena Barreto
Produção Executiva: Viviane Soares – Bis Cultura e Comunicação
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu
Realização: Eduardo Severino Cia de Dança
Financiamento: Fumproarte

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