Centro Municipal de Dança


Centro Municipal de Dança é um órgão da Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa (SMCEC) da Prefeitura de Porto Alegre que articula as políticas públicas de dança na capital gaúcha. Atua na preservação da memória, no fomento à produção, na formação de público, difusão e acesso às informações da dança. Desenvolve atividades artístico-pedagógicas e promove relações com a produção em dança estadual, nacional, e internacional. O objetivo é valorizar os profissionais, promover a produção e o desenvolvimento da arte da dança, tornando-se um espaço de referência para a área na cidade de Porto Alegre.

PROJETOS DO CENTRO DE DANÇA

PUBLICAÇÕES DO CENTRO DE DANÇA

13 de outubro de 2010

Bundaflor, Bundamor


Bundaflor, Bundamor em nova proposta Bundaflor Bundamor retorna aos palcos da cidade na sala 209 na Usina do Gasômetro (Av. Presidente João Goulart, 551) nos dias 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de outubro, sábados e domingos às 20h, com os coreógrafos/bailarinos Eduardo Severino e Luciano Tavares (Núcleo artístico da Eduardo Severino Cia. de Dança) e com intervenções de bailarinas convidadas especialmente para esta temporada e para este trabalho, são elas: Mônica Dantas, Viviane Gawazee, Cibele Sastre, Luiza Moraes e Luciana Hoppe.
As intervenções das artistas convidadas acontecem durante o espetáculo, a partir do olhar de cada uma delas sobre esta parte do corpo, a bunda.
A obra que será mostrada em Porto Alegre é um desdobramento do espetáculo estreado em 2008. Este desdobramento foi mostrado em Santiago/ Chile no evento Sindicato da Performance2 em janeiro de 2010 com financiamento do Programa de difusão cultural e intercâmbio do Ministério da Cultura com o projeto Intercâmbio Brasil/Chile e na cidade de São Paulo no Teatro da Dança no projeto Bem Casado da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em abril de 2010.
Bundaflor, Bundamor propõe um olhar diferenciado a essa parte do corpo humano, atentando para a sua constituição, o seu desenho e as suas possibilidades motoras. A bunda brasileira, formada graças à herança genética africana, é massa carnal rebolante que mostra a nossa alegria mestiça, em algumas manifestações mais originais. Eduardo Severino e Luciano Tavares abordam com humor o imaginário brasileiro, brindando nos movimentos de seus corpos para além da banalização dos elementos que compõem o real e o simbólico desse universo. “Como dizia Drummond, é o milagre de ser duas em uma, plenamente, e bunda é a bunda, redunda. E bem como viu Jean-Luc Henning em sua Breve história das nádegas, a bunda é barroca, sim: a bunda é barroca. Curva e plenitude”.

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