A Secretaria Municipal da Cultura divulga os indicados ao Prêmio Açorianos de Dança 2019. Foram 17 espetáculos inscritos em 2019 dentre os quais se destacam: com 8 indicações Dura Máter; com 7 indicações Chromos e Reutilizáveis Corpos Descartáveis; com 6 indicações Afluências e com 4 indicações Tiger Balm.
No próximo dia 31 (terça-feira) de março, às 20h, no Teatro Renascença serão conhecidos os vencedores do Prêmio Açorianos de Dança 2019 na Cerimônia de Entrega do Prêmio.
O grande júri que avaliou os espetáculos inscritos foi composto por: Carini Pereira, Ilza do Canto, Maílson Fantinel, Márcio Pizarro, Patrícia Preiss, Patrícia Ribeiro e Rita Rosa.
O Prêmio Açorianos de Dança contempla ainda as categorias de destaque por modalidades, como Balé, Jazz, Danças Urbanas, entre outras, além das categorias de Novas Mídias Em Dança e Projetos de Difusão e Formação. Essas categorias contam com juris especializados que somam um total de 23 profissionais da área.
Neste ano Cláudio Etges receberá o Prêmio de Personalidade do Ano, pela sua trajetória de mais de 40 anos como fotógrafo de dança no Rio Grande do Sul, registrando e dando visibilidade para milhares de produções ao longo das últimas décadas.
Veja a publicação no Diário Oficial de Porto Alegre de hoje
http://dopaonlineupload.procempa.com.br/dopaonlineupload/3239_ce_20200305_executivo.pdf
PRÊMIO ESPETÁCULO DO ANO
Júri: Carini Pereira, Ilza do Canto, Maílson Fantinel, Márcio Pizarro, Patrícia Preiss, Patrícia Ribeiro e Rita Rosa
Espetáculo do Ano:
Afluência
Chromos
Dura Máter
Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Tiger Balm
Direção:
Bruna Gomes, por Dura Máter
Coletivo Grupelho, por Tiger Balm
Direção coletiva pelo espetáculo Afluência
Gustavo Silva, por Chromos
Patrícia Nardelli e Luíza Fischer, por Três Canções
Bailarino:
Bruno Manganelli, por FM
Leonardo Maia Moreira, por Pétalas ao Vento
Pedro Coelho, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Robinson Gambarra, por Arcanum
Willian Dipe Anga, por Chromos
Bailarina:
Geórgia Macedo, por Afluência
Louíse Lucena, por Do lugar onde habito
Luíse Robaski, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Marilice Bastos, por Translúcido
Taís da Cunha Schneider, por Dura Máter
Coreografia:
Bruna Gomes, por Dura Máter
Geórgia Macedo, por Afluência
Gustavo Silva, por Chromos
Marilice Bastos, por Translúcido
Maurício Miranda, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Cenografia:
Al-Málgama, por Dura Máter
Companhia H, por FM
Gustavo Silva, por Chromos
Isabel Ramil, por Afluência
Reynaldo Netto, Daisy Homrich e Lucas Busato, por O Paradoxo da Queda
Iluminação:
Casemiro Azevedo, por Ranhuras
Gustavo Silva, por Chromos
Karrah, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Leandro Gass, por Dura Máter
Lucca Simas, por O Paradoxo da Queda
Figurino:
Ateliê Alfa, por FM
Antônio Rabadan, Júlia Dieguez Lippel, Mova e elenco, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Graça Ferrari, por Tiger Balm
Gustavo Silva, por Chromos
Loraine Santos, por Dura Máter
Trilha Sonora:
Felipe Zancanaro e Thiago Ramil, por Afluência
Flamenco Popular, por Arcanum
Henrique Fagundes, por Tiger Balm
Patrícia Nardelli, por Três Canções
Robson Serafini, por Metades
Produção:
Al-Málgama, por Dura Máter
Dullius Dance, por Unífico
Cintia Bracht, elenco Guadalupe Casal, por Reutilizáveis Corpos Descartáveis
Guilherme Conrad, por O Paradoxo da Queda
Luka Ibarra (Lucida Desenvolvimento Cultural), por FM
PRÊMIOS DESTAQUE
Destaque em Ballet Clássico
Júri: Aline Rosa, Escobar Júnior e Tatiana Mielczarski
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A B C Dança Festival Infantil – criado e organizado pela profª. Samantha Bueno Dias – por proporcionar uma experiência com o Ballet Clássico desenvolvida e pensada para as crianças, que respeita o tempo de cada pequena aprendiz, de forma lúdica e por proporcionar um espaço para as escolas apresentarem seus trabalhos recebendo uma avaliação que visa aprimorar e conscientizar os educadores em sua prática.
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Dançar é arte - da Ong Renascer da Esperança Restinga – coordenado por Daniel Santo – por oportunizar a inclusão social e promover o acesso à cultura através da dança.
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Festival Internacional de Dança de Porto Alegre - organizado e realizado pelo Ballet Vera Bublitz - por promover e incentivar o intercâmbio da produção sul-americana em Dança Clássica e Contemporânea, por meio de apresentações, cursos, vivências e concessões de bolsas de estudo para bailarinas e bailarinos em destaque.
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Gala Ballet 2019 – criado e organizado por Cris Fragoso – por valorizar e promover a linguagem do Ballet Clássico reunindo escolas e grupos que trabalham com esta modalidade e também por apresentar importantes personalidades do Ballet que escreveram a história desta arte em nossa Cidade e Estado aos jovens estudantes e artistas .
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Gisele Meinhardt – pelo trabalho como professora desenvolvido com bailarinos de diversas idades e níveis, mantendo-se fiel a metodologia Vaganova.
Destaque em Sapateado
Júri: Gabriela Santos e Omara Lange
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Heloísa Bertoli – pela trajetória no Sapateado no qual é uma das pioneiras, por sua colaboração na formação de bailarinos e pela atuação continuada como profissional no universo da Dança.
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“Hoje tem espetáculo” – da Cia Claquê – pela cenografia criativa na articulação de diferentes elementos cenográficos que valorizaram a apresentação.
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Ilha, pesquisa em TAP – pela proposta de difusão e popularização do TAP em novas mídias, pelo resgate da memória e por levar o Sapateado para espaços alternativos.
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Mulher de Fases – coreografia do espetáculo “A Deusa da Minha Rua – Outras Deusas”, do grupo Laços - pela fusão do sapateado com a dança contemporânea e por trazer uma temática atual que enfoca o universo feminino.
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Tap Hour – por congregar diversas escolas e divulgar o TAP em um evento descontraído e acessível ao público.
Destaque em Flamenco
Júri: Ana Laura Freitas e Ana Rita Conter
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Ana Medeiros – pelo trabalho continuado de expansão dos domínios da cena flamenca em Porto Alegre, especialmente através do CD “Carmen & os Violões”, ao lado da camerata Violões de Porto, no qual se fez o registro sonoro da dança, não só no sapateado e nas castanholas, como até no som do movimento da bata de cola, do abanico e do mantón.
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Del Puerto – pelos 20 anos de um projeto que concilia o trabalho de excelência da companhia, de reconhecimento nacional, ao da escola, que estimula o gosto pelo flamenco e forma novos bailarinos, o que se evidenciou no espetáculo comemorativo do final do ano. E, paralelamente, pela produção do primeiro espetáculo solo de Gabriel Matias e da vinda do projeto Inmersión Flamenco.
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Marco van Teffelen – por sinalizar a possibilidade inovadora da bata de cola ser praticada por homens na cena local.
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Silvia Canarim – pela sólida trajetória dedicada ao flamenco em Porto Alegre, investigando a história dessa linguagem e explorando as nuances possíveis de seu encontro com a dança contemporânea, registrada no marcante Espetáculo de 25 anos, que reuniu com intensidade emocional e artística parceiros de diferentes épocas.
Destaque em Jazz
Júri: Caroline Danni Stein e Helena Paz
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POA Dança Jazz – Pela integração, promoção e acessibilidade de profissionais, escolas e alunos do Jazz que o evento promove na cidade. Pela inovação e criatividade na edição de 2019 que incluiu o pré-evento “Esquenta POA Dança Jazz” e também a participação de profissionais de renome nacional.
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Escobar Junior – Pela qualidade técnica e artística como bailarino e coreógrafo que se revela na diversidade de sua produção e reconhecimento em diversos eventos de dança no ano de 2019.
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Igor Zorzella – Pela qualidade técnica e artística como bailarino e coreógrafo que vem se destacando no Brasil e no exterior, preservando o Jazz tradicional, em 2019.
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Reutilizáveis Corpos Descartáveis – Pela qualidade e primor na produção do espetáculo, lançando Maurício Miranda como coreógrafo, mantendo viva a Transforma Cia de Dança e o gênero do Jazz em Porto Alegre.
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Move it - Dança – Pela inovação na criação de um grupo voltado à produção de Jazz Musical em Porto Alegre.
Destaque em Dança do Ventre
Júri: Diedry Ludwig/Hölle e Hannya Bellydance
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Al-málgama – pela excelência técnica e artística na criação do espetáculo “Dura Máter”, que aborda uma temática de extrema relevância ao questionar o papel da mulher na sociedade contemporânea e pela ação social de abrir sessão extra gratuita para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
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Karine Neves – pela qualidade técnica e estética em Tribal Fusion evidenciada no espetáculo “Conexões” e pela pesquisa científica e pioneirismo no estudo do Tribal Brasil na cidade.
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Gabriela Bonatto – pelo trabalho de resgate da autoestima das crianças da Vila Nazaré através da Dança do Ventre.
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“Deusas” – espetáculo do grupo Filhas de Rá – pela valorização da mulher através do texto e escolha de personagens.
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Fernando Espinosa – pela sensibilidade em retratar a essência da Dança do Ventre, contribuindo para a difusão do estilo na cidade.
Destaque em Danças Urbanas
Júri: Marco Chagas e Wellington Borges
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Underground Queen – Pela pesquisa em Danças Urbanas que intercruza as danças de matriz africana, pela promoção de eventos gratuitos fomentando as Danças Urbanas ao ar livre em Porto Alegre e pela representação artística da cidade em eventos que fomentam a cultura Hip Hop.
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Leleo (Leonardo Meirelles) – Pelo trabalho artístico desenvolvido nas Danças Urbanas e pelo destaque em batalhas de Hip Hop freestyle mesclando as Danças Urbanas e as danças de matriz africana.
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Syl Rodrigues – Pela excelência na direção artística da Flashblack Cia de Dança criada em 2019 com jovens negros da periferia e pela pesquisa que desenvolve tanto nas Danças Urbanas quanto na práxis do Jazz Funk.
Destaque em Dança Contemporânea
Júri: Airton Tomazzoni e Janaína Ferrari
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Afluência - pela pesquisa de movimento e pela articulação dos elementos cênicos que compõem o espetáculo.
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Estúdio Amplo – pela constituição de um lugar efetivo e diversificado para a formação e difusão da Dança Contemporânea na cidade, com aulas, ateliês de criação e espaço de diálogo e reflexão.
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Coletivo Moebius – pela gestão coletiva de uma qualificada e abrangente produção em Dança Contemporânea evidenciada em espetáculos como Ranhuras, Três Canções e Poéticas sobre morte/tempo/vida.
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Laura Bernardes e Milena Fernandes – pela organicidade e fluência presentes na linguagem corporal da performance Despertar apresentada no Mix Dance 2019 - Mostra do Curso de Licenciatura em Dança/UFRGS.
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Degustação de Movimentos com o Mímese – por compartilhar metodologias e procedimentos de composição do projeto de extensão da Mímese cia de dança-coisa com a comunidade, incentivando a difusão da linguagem da Dança Contemporânea a um público mais amplo.
Destaque em Danças Folclóricas/Étnicas
Júri: Alex Fernandes e Renato Komrath
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Afrosul/Odomodê – pelo fomento e divulgação da cultura afrobrasileira durante 45 anos, sendo símbolo de resistência na cidade.
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La Marropeña Brasil – pela divulgação do folclore argentino em Porto Alegre e no Brasil, tornando-se referência na área.
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Movimento Cênico do CESMAR/Centro Social Marista de Porto Alegre – pela introdução das Danças Folclóricas/Étnicas na prática pedagógica de um Centro Social da cidade.
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Movimento Meninas Crespas – pela implantação de ações afirmativas da Cultura Afrobrasileira através da Dança.
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Pablo Geovane – pela dedicação ao desenvolvimento da Chula em apresentações, divulgando essa modalidade em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul
Destaque em Projeto de Formação e Difusão em Dança
Júri: Cândida Oliveira e Fernanda Santos
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A B C Dança Festival Infantil – por promover o intercâmbio entre diferentes grupos e escolas de Dança para crianças, ampliando a visão do público para a diversidade das criações e proporcionando, através de um parecer técnico, o crescimento na formação dos jovens bailarinos.
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Dança e Saúde Mental – por proporcionar uma vivência no qual a Dança não é mera ferramenta terapêutica ou recreativa, mas uma experiência de criação artística, proporcionando a pessoas que estão em situação de cuidado por sofrimento psíquico uma experiência que as leva a ressignificar seu lugar no mundo e por dar visibilidade a estas criações para diferentes públicos.
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Degustação de movimentos com o Mímese – Por aproximar o público do fazer em Dança tornando acessíveis metodologias e rotinas de trabalho de bailarinas e bailarinos a um público não necessariamente familiarizado com a dança.
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Musas e Muso do Ceprima – Por apresentar e incentivar a prática da dança na comunidade do bairro Santa Maria Goretti, promovendo a formação e a socialização de adultos e idosos.
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Projeto Dança & Parkinson – por proporcionar a pessoas com doença de Parkinson e seus acompanhantes uma experiência em dança que amplia as possibilidades de experienciar o mundo através do movimento.
Destaque em Novas Mídias
Júri: Amanda Gatti e Claiton Mossman
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Contágio – do Coletivo Opsis - pela qualidade e criatividade no desenvolvimento da narrativa, usando elementos do audiovisual de uma maneira inteligente e artística, na qual a coreografia tem papel fundamental.
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Cross-cap – de Lícia Arosteguy - pela excelência na articulação dos elementos de audiovisual e dança: produção, coreografia, direção de arte, fotografia e trilha sonora original. Pelo diálogo instigante entre o movimento do corpo e do cenário.
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Depois em voz alta – de Anne Plein e Caroline Turchiello – pela escolha do poema como construtor da narrativa coreográfica tratando de forma sensível e artística a temática.
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Home – do grupo K-Klass – do pela qualidade na utilização dos elementos técnicos, onde destacamos as interferências digitais como elementos que contribuíram para uma criação pop, empolgante e alegre.
Destaque em Dança de Salão
Júri: Katiusca Dickow e Luciana Coronel
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Caroline Wüppel – pela experimentação e difusão da pesquisa da corporeidade, musicalidade e liberdade em gêneros afro-latinos.
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Eduardo Santacruz – pela produção de eventos de Bachata e Forró, envolvendo aulas e shows com artistas nacionais e internacionais, levando a Dança de Salão a ocupar espaços de grande visibilidade em Porto Alegre e pela manutenção de festas, oportunizando a prática regular da dança social.
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Forró de Rua – pelo empenho do projeto – idealizado por Giziane Almeida e realizado de maneira coletiva – em democratizar e dar visibilidade ao Forró por meio da produção de eventos públicos.
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Martha Royer – pela dedicação ao desenvolvimento de práticas pedagógicas relacionadas à desconstrução de gênero na Zathus Espaço de Dança, estimulando o desenvolvimento de novas percepções da dança e das relações sociais. Pela visibilidade nacional alcançada, promovendo o intercâmbio dessas práticas.
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Zouk na Rua – pela iniciativa em levar o Zouk para espaços públicos, promovendo a aproximação e despertando o interesse da população por este gênero.